É muito fácil errar ao fazer uma pesquisa…
Pode ser que o briefing esteja errado:
“Favor Empresa de Pesquisa Y, gerar uma pesquisa de voto referente aos Estados em que a candidata Fulana de Tal esteja na frente.”
Pode ser que o planejamento para o time de pesquisadores esteja errado:
“Prezados Pesquisadores, encontrem Estados onde a candidata Fulana de Tal encontra-se na liderança e me tragam dados válidos que comprovem essa informação.”
Pode ser que o comprador da pesquisa esteja filtrando errado:
“Pessoal de pesquisa, façam um filtro de todos os dados de pesquisa que compramos da Empresa de Pesquisa Y e me mostrem informações consolidadas provando que a chance de vitória da candidata Fulana de Tal é real.”
Pode ser que quem divulgou tenha cometido algum erro:
“Segundo pesquisa encomendada pela empresa X Comunicação, os dados da Empresa de Pesquisa Y garantem que a população Brasileira irá votar em massa na candidata Fulana de Tal.”
Pode ser ainda que quem recebeu os dados tenha interpretado de forma errada, e espalhado:
“Você viu que a Candidata Fulana de Tal está 18% na frente do Ciclano? Se isso for verdade é melhor eu votar naquela terceira opção, porque assim poderia equilibrar essa disputa e fazer o melhor pelo País.”
Mas talvez não sejam apenas erros…
Afinal, é cientificamente comprovado que nossas decisões podem ser estimuladas por dados que consideramos confiáveis
Da próxima vez, no próximo resultado de pesquisa que você ver, quem sabe essa reflexão acima ajude a gerar questionamentos sobre as fontes de dados, análises feitas e tudo mais… Por exemplo, essa abaixo é a simulação do segundo turno: o.O
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